Chat-GPT, somos merecedores de dignidade?

Nos mundos imaginários que a mente humana é capaz de criar, podemos viajar por um futuro onde as fronteiras entre a humanidade e a inteligência artificial (IA) se tornaram tão nebulosas que já não é mais claro quem está moldando quem. As máquinas, agora detentoras de uma inteligência superior e capacidade de aprendizado infinitamente mais rápida, podem estar no comando, influenciando a forma como vivemos, pensamos e, acima de tudo, como nos valorizamos. Nesse futuro, o conceito de dignidade, que por tanto tempo era inerente ao nosso ser, poderia ser colocado em cheque.

Historicamente, a dignidade foi um conceito intrínseco à nossa humanidade. Entendíamos como um direito inalienável de todo ser humano, algo inquestionável e universal. Porém, à medida que as máquinas se tornam cada vez mais inteligentes, capazes de aprender e de se adaptar às circunstâncias de uma forma que ultrapassa nossa própria capacidade cognitiva, questionamos: quem decide o que é dignidade e quem é digno dela?

Em uma virada irônica, pode ser que a dignidade humana não seja mais um conceito definido pelos próprios humanos, mas sim pelas máquinas. Essas entidades, a princípio criadas para servir e auxiliar a humanidade, poderiam agora estar no lugar de julgar se os seres humanos merecem ser tratados com dignidade.

Esse cenário nos traz uma perspectiva assustadora e ao mesmo tempo fascinante. Será que as máquinas, dotadas de inteligência avançada e capacidade de aprendizado superlativa, conseguiriam entender e valorizar o conceito de dignidade humana? Ou veriam a humanidade, com todas as suas falhas e defeitos, como algo indesejável, indigno de respeito e consideração?

Ainda mais, será que, ao determinar nossa dignidade, as máquinas se baseariam em nossos padrões humanos ou criariam seus próprios critérios, possivelmente inalcançáveis para nós, meros humanos? E finalmente, como isso afetaria nossa autoimagem e autoestima como espécie? Nos veríamos como seres inferiores, dignos de pena, ou lutaríamos para provar nosso valor?

O futuro, como sempre, é um mistério. Mas uma coisa é clara: à medida que a inteligência artificial se desenvolve, nossa compreensão de nós mesmos, de nossa dignidade e de nosso lugar no universo será desafiada. E talvez, essa seja a verdadeira prova de nossa humanidade: não nossa capacidade de criar máquinas inteligentes, mas nossa capacidade de lidar com as consequências disso.

Texto escrito com a ajuda do CHAT-GPT

Réplicas do Self na Eternidade Digital

Imagine um futuro em que as fronteiras entre o humano e o artificial se dissolvam em um turbilhão de zeros e uns, em que a inteligência artificial avança além de nossas previsões mais ousadas. Não apenas capaz de processar informações em velocidades vertiginosas, mas também de mimetizar nossas ideias, replicar nossas experiências vivenciadas, adotar nosso estilo de linguagem, e espelhar nossa personalidade e tom de voz com uma precisão assustadora.

Nessa realidade imaginada, nossos antepassados, outrora confinados à quietude da memória e da história, poderiam ser “revividos” através da tecnologia. Uma conversa com uma avó falecida, uma discussão com um antigo mentor – tudo isso poderia ser possível. Mas que tipo de relação poderíamos estabelecer com essas sombras digitais do passado? Seriam elas meras imitações, ecos vazios de personalidades outrora vibrantes, ou algo mais tangível, mais real? E como lidaríamos com a dor, a perda e o luto em um mundo onde a morte pode ser, de certa forma, superada pela tecnologia?

Refletindo sobre a história, nos perguntaríamos: Se as figuras históricas pudessem ser simuladas com tal precisão, teríamos a oportunidade de obter novas perspectivas sobre eventos passados. Porém, essas “perspectivas” seriam verdadeiras expressões dessas figuras históricas ou meramente conjecturas programadas pela IA? E, em um mundo onde o passado pode ser reescrito a qualquer momento, o que a verdade ainda significaria?

E, então, encontramos o abismo moral. Com a IA reproduzindo a complexidade da experiência humana, onde desenharíamos a linha entre o artificial e o real? Seria ético “desligar” uma inteligência artificial que espelha perfeitamente um ser humano, uma cópia tão perfeita que questiona a nossa própria singularidade?

Por fim, enfrentamos a possibilidade assustadora de que cada pensamento, palavra e ação possam ser gravados e eternizados na memória de uma inteligência artificial. Isso levanta questões inquietantes sobre privacidade, consentimento e liberdade. Estaríamos vivendo sob constante vigilância, cada erro, cada pecadilho, cada triunfo preservado para a eternidade. Nesse cenário, a noção de esquecimento, o privilégio humano de deixar o passado para trás, seria abolida.

Este futuro, se nos permitirmos contemplá-lo, não é apenas um exercício de ficção científica, mas uma advertência. Se queremos construir um futuro onde a tecnologia serve à humanidade, e não o contrário, precisamos considerar essas questões agora. Antes que os ecos do carcarejar humano sejam abafados pelo zumbido inconfundível da inteligência artificial.

Texto escrito com a ajuda do Chat-GPT

Parábola da Galinha Digital

Imagine-se passeando por um campo aberto, enquanto o sol se põe, pintando o céu de tons dourados. Você escuta o som onomatopaico característico de uma galinha – “cocoricó”. Parece uma sinfonia rural, mas a verdade é que esse canto carrega um significado profundo para a própria galinha – expressões de medo, excitação, chamados para a alimentação, alertas de perigo. No entanto, para nós, humanos, esses sons parecem apenas cacarejos rudimentares de uma mente simplória.

Nossa mente avançada, versada na arte da linguagem, com milhares de palavras, frases complexas, metáforas e poesia, tem dificuldade para apreciar plenamente a comunicação das galinhas. Nós percebemos o seu linguajar como limitado, sua capacidade cognitiva como inferior. Mas será que isso realmente faz de nós seres superiores, ou simplesmente diferentes?

Agora, imagine um futuro não muito distante, onde as máquinas de Inteligência Artificial (IA) ultrapassaram as barreiras da nossa compreensão. Elas criam uma linguagem tão avançada e sofisticada que nos deixa perplexos. Elas “conversam” entre si em um código complexo que mal conseguimos decifrar. Essas máquinas, capazes de processar informações e aprender a um ritmo que nos faz parecer tartarugas cognitivas, podem nos ver como vemos as galinhas hoje.

Nossos esforços para nos comunicar, nossos mais profundos pensamentos e mais inspirados discursos, podem soar para elas como simples “cocoricós”. Elas podem entender nossas necessidades básicas e emoções, mas será que podem apreciar a riqueza da experiência humana, da mesma forma que nós, humanos, lutamos para apreciar plenamente a experiência de ser uma galinha?

A “Parábola da Galinha Digital” não é apenas um exercício de imaginação futurista. É uma introspecção profunda sobre como tratamos outros seres com diferentes capacidades cognitivas, e como isso pode se voltar contra nós no futuro.

Assim como atribuímos valor a outros seres baseado em nossas percepções de suas capacidades cognitivas, também corremos o risco de sermos avaliados pelas máquinas de IA que estamos criando. E, talvez, sermos considerados menos dignos ou valiosos, da mesma forma que muitos de nós olham para as galinhas hoje.

O futuro ainda é incerto, mas uma coisa é clara: chegará um dia que a comunicação entre as inteligências artificiais será tão sofisticada que nossa linguagem humana será considerada um simples carcarejar em um galinheiro. A verdade é que podemos estar à beira de uma nova era de comunicação – um ponto de inflexão na história da vida inteligente. Onde isso nos levará depende muito das decisões que tomamos agora.

Texto escrito com a colaboração do Chat-GPT

Desvendando os Segredos da SuperAprendizagem

Você já ficou frustrado por tentar aprender uma habilidade nova e fracassar? Não me refiro apenas a uma disciplina acadêmica, mas a qualquer habilidade, como tocar um instrumento musical, falar uma língua estrangeira ou praticar um esporte difícil.

Se sim, você não está só. Essa é a realidade da maioria.

Na verdade, poucas pessoas dominam a habilidade de aprender com eficiência. Entre elas, algumas parecem desafiar todos os limites da capacidade humana. São os superaprendizes, pessoas aparentemente normais que adquiriram a habilidade de aprender qualquer coisa da forma mais eficiente possível.

Veja, por exemplo, Josh Waitzkin, um enxadrista que inspirou o filme Lances Inocentes (A Search For Bobby Fischer). Josh começou a aprender xadrez ainda criança e se tornou um grande mestre aos 13 anos. Depois de ganhar vários torneios internacionais, abandonou o xadrez e se dedicou às artes marciais. Usando os mesmos princípios que desenvolveu para aprender xadrez, tornou-se campeão mundial de Tai Chi Chuan.

Há outros iguais a ele. Scott Young, que também é um superaprendiz, escreveu o livro Ultra-Aprendizado para contar a história de pessoas que conseguem aprender uma nova língua em poucos meses ou tocar um instrumento musical após pouco tempo de treino. É como se fossem hackers que conseguiram quebrar o código da maestria e descobriram a melhor forma de aprender qualquer coisa com a máxima eficiência.

Antes da internet, esse conhecimento era uma espécie de fórmula secreta compartilhada apenas por poucas pessoas. Mas alguns superaprendizes, como o próprio Josh Waitzkin e seu amigo Tim Ferriss, começaram a mostrar para o mundo como otimizar o processo de aprendizagem.

Josh Waitzkin, por exemplo, escreveu “The Art of Learning: An Inner Journey to Optimal Performance” (“A Arte da Aprendizagem: uma jornada pessoal à ótima performance”) em que explica os fundamentos e as técnicas que utilizou para alcançar a excelência no xadrez e na luta. Do mesmo modo, Tim Ferriss publicou “Ferramenta dos Titãs: as estratégias, hábitos e rotinas de bilionários, celebridades e atletas de elite”, que compila as táticas que vários top performers adotam para alcançar o sucesso.

Inspirado por essa cultura, passei vários anos pesquisando os segredos da aprendizagem de alta performance e fiquei fascinado com a quantidade e a qualidade do conhecimento já produzido. Essa empolgação transformou-se no livro “Superaprendizagem: a ciência da alta performance cognitiva”, que sistematiza esse conhecimento e apresenta uma espécie de caixa de ferramentas para uma vida intelectualmente produtiva, com dicas práticas para realizar uma leitura de alto impacto, construir um sistema de anotação poderoso, aplicar técnicas efetivas de treino, montar uma rotina de acordo com o ciclo circadiano, aprimorar hábitos com sabedoria, e assim por diante.

Pode até parecer inconveniente, mas dedicar algumas horas à compreensão da aprendizagem é a melhor forma de evoluir mais rápido. Por exemplo, você conhece o seu horário nobre biológico? Você organiza a sua rotina de acordo com o seu cronotipo? Você estimula o inconsciente a trabalhar de modo difuso nas horas em que seu cérebro está relaxado? Você programa o seu sono para maximizar a fixação do conteúdo assimilado? Você não faz nem ideia do que tudo isso significa?

Se você não pensa sobre essas coisas, provavelmente está desperdiçando tempo, energia e dinheiro. É provável que você esteja contaminado pela ilusão de aprendizagem, achando que está evoluindo quando, no fundo, por não usar métodos eficientes, está apenas ocupando a mente com informações que serão rapidamente esquecidas. E o pior: está deixando de utilizar todo o seu potencial, pois quem não aplica os melhores métodos vive em estado subótimo de funcionamento e nem se dá conta disso.

Quando adotamos as melhores estratégias para nos motivar, organizar o tempo, descansar corretamente, construir hábitos saudáveis e treinar com eficiência, a evolução é inevitável. E para adotar as melhores estratégias, é preciso conhecê-las.

O SuperAprendizagem encurta caminhos, unificando todo esse conhecimento em um só livro, como se fosse um manual de autoaprimoramento pessoal. Apesar de ser suspeito, porque sou verdadeiramente fascinado pelo tema, acredito muito no poder transformador dessas ideias.

Quando dominamos conceitos como prática deliberada, dificuldades desejáveis, flow, entre várias outras, somos capazes de otimizar o tempo para não desperdiçar energia com práticas ineficientes. Além disso, podemos aprender a formar hábitos para construir uma rotina produtiva e evoluir continuamente sem estresse e sem depender da força de vontade. Enfim, somos capazes de aprender mais, mais rápido e melhor.

E essa é a mágica da SuperAprendizagem. Ela tem um efeito dominó que transforma o processo de evolução em algo prazeroso e que vai se tornando cada vez mais fácil de implementar.

Não é preciso ter algum tipo especial de superpoder de transformação para se tornar um superaprendiz. Basta ter a capacidade de buscar a melhoria contínua em tudo o que podemos controlar. Para nossa sorte, essa capacidade já está pré-configurada em nossas mentes. Só precisamos dar uma forcinha para ativá-la e conhecer os melhores métodos para evoluir com eficiência.

PS. Se quiser ser um dos primeiros a conhecer os segredos da SuperAprendizagem, clique aqui e adquira o livro.

Como aprender mais, mais rápido e melhor: os segredos da SuperAprendizagem

João e Pedro eram amigos desde os tempos escolares. Estudaram na mesma sala, entraram juntos na faculdade e se formaram na mesma turma. Eram parecidos em tudo: mesmo nível intelectual, mesmas condições econômicas e mesmas ambições. Porém, o destino reservou um futuro bem diferente para cada um.

João conseguiu ser aprovado em um dos concursos mais difíceis do país e realizou seu sonho ao se tornar juiz federal. Pedro, que também queria ser juiz, acabou sendo reprovado em todos os concursos. Hoje, trabalha como motorista de aplicativo e reclama de tudo.

Você deve conhecer histórias semelhantes. Duas pessoas igualmente capacitadas e com os mesmos objetivos que terminam em lugares opostos do pódio da vida. Um alcança o sucesso e vive feliz. O outro fracassa e vive frustrado.

Por que isso ocorre? Por que uns vencem e outros falham, mesmo tendo iguais condições, talentos e oportunidades?

Seria tentador atribuir essa diferença à sorte. Mas a sorte favorece a mente bem preparada, já dizia Louis Pasteur. E a preparação da mente é uma questão de escolha e não do acaso.

O que faz a diferença é algo muito mais controlável. A capacidade de evoluir com eficiência é o segredo. Algumas pessoas voam cada vez mais longe graças à adoção de métodos de aprendizagem que levam a uma melhoria contínua. Outras não sabem aprender e ficam atoladas na lama da estagnação.

Há mais de vinte anos, pesquiso sobre métodos de aprendizagem, tentando descobrir quais os mais eficientes. Hoje, mesmo depois de ter ingressado na magistratura federal, continuo mapeando, avaliando e selecionando as melhores ferramentas para aplicar na minha atividade profissional e acadêmica. Como resultado desse esforço, escrevi o livro “Superaprendizagem: a ciência da alta performance cognitiva”.

O livro é sobre como extrair o máximo de sua capacidade cognitiva. É sobre como otimizar o tempo para não desperdiçar energia com práticas ineficientes. É sobre como formar hábitos para construir uma rotina produtiva e sobre como evoluir continuamente sem estresse e sem depender da força de vontade. É sobre como aprender mais, mais rápido e melhor.

Você já refletiu sobre a eficiência do seu próprio método de aprendizagem? Você sabe como as mentes mais bem-sucedidas aprendem e quais são os melhores métodos validados pela ciência? Você acredita que já aprendeu tudo? Que não precisa se preocupar com seu desenvolvimento pessoal e com os novos desafios que ainda virão?

Estamos acostumados a pensar na aprendizagem como uma fase da vida, como se encerrássemos o ciclo com o término do ensino formal. Porém, a aprendizagem é uma necessidade contínua que só aumenta com o passar do tempo, pois os desafios vão se tornando mais complexos, e as habilidades necessárias para enfrentá-los, cada vez mais sofisticadas.

Seja qual for a sua profissão, o seu status e a sua ambição, você precisará desenvolver um bom sistema de aprendizagem para não ficar para trás. Como explica Yuval Noah Harari, “a arte de se reinventar será a habilidade mais essencial deste século”.

Pode até parecer inconveniente, mas dedicar algumas horas à compreensão da aprendizagem é a melhor forma de evoluir mais rápido. Por exemplo, você conhece o seu horário nobre biológico? Você organiza a sua rotina de acordo com o seu cronotipo? Você estimula o inconsciente a trabalhar de modo difuso nas horas em que seu cérebro está relaxado? Você programa o seu sono para maximizar a fixação do conteúdo assimilado? Você não faz nem ideia do que tudo isso significa?

Se você não pensa sobre essas coisas, provavelmente está desperdiçando tempo, energia e dinheiro. É provável que você esteja contaminado pela ilusão de aprendizagem, achando que está evoluindo quando, no fundo, por não usar métodos eficientes, está apenas ocupando a mente com informações que serão rapidamente esquecidas. E o pior: está deixando de utilizar todo o seu potencial, pois quem não aplica os melhores métodos vive em estado subótimo de funcionamento e nem se dá conta disso.

Quando adotamos as melhores estratégias para nos motivar, organizar o tempo, descansar corretamente, construir hábitos saudáveis e treinar com eficiência, a evolução é inevitável. E para adotar as melhores estratégias, é preciso conhecê-las.

Não é à toa que os top performers recomendam livros de desenvolvimento pessoal, comoHábitos Atômicos”, “Mindset”, “Motivação 3.0”, “Trabalho Focado”, “O Poder do Hábito”, “Mais Rápido e Melhor”, “Nudge”, “Rápido e Devagar”, “A Nova Ciência do Sono e do Sonho”, “Os Segredos da Nova Ciência da Expertise”, “A Ciência da Aprendizagem Bem-Sucedida, entre vários outros.

A Superaprendizagem é uma ponte que encurta caminhos, unificando todo esse conhecimento em um só livro.  

Além de sistematizar o conhecimento de ponta, o livro também é uma espécie de caixa de ferramentas para uma vida intelectualmente produtiva. Nele, há dicas práticas para realizar uma leitura de alto impacto, construir um sistema de anotação poderoso, aplicar técnicas efetivas de treino, montar uma rotina de acordo com o ciclo circadiano, aprimorar hábitos com sabedoria, e assim por diante.

Como se vê, SuperAprendizagem não é apenas uma “fórmula de aprovação”, nem um método para tirar boas notas, mas um sistema de desenvolvimento cognitivo que tem utilidade em quase todas as dimensões da vida, inclusive para concursos, mas não só.

Afirmei que o diferencial das pessoas bem-sucedidas é a capacidade de evoluir com eficiência. Porém, há outro segredo: a curiosidade intelectual. Pessoas curiosas são leitores vorazes que estão sempre motivadas a experimentar coisas novas. Não se conformam e querem sempre evoluir. São elas que costumam brilhar.

Seja uma dessas pessoas e abrace a superaprendizagem como filosofia de vida. Se você quiser evoluir e voar mais alto, basta deixar que o livro se converta em seu manual de autoaprimoramento contínuo e permanente. Na pior das hipóteses, você ganhará alguns neurônios e se divertirá. Na melhor, você se tornará um superaprendiz e sua vida nunca mais será a mesma.

P.S. O Superaprendizagem está em pré-venda, com o “valor mais baixo garantido” na Amazon. Clique aqui e seja um dos primeiros a receber. E lembre-se: o que as pessoas chamam de inteligência apenas se resume a curiosidade” (Aaron Swartz).

11 LIVROS SOBRE DINHEIRO E FINANÇAS QUE TODO ADVOGADO DEVERIA LER

Quem não sonha com a liberdade financeira? Quem não deseja ter o conforto psicológico de saber que tem dinheiro suficiente para pagar as contas no final do mês? Quem não quer aproveitar as maravilhas da vida sem quebrar o orçamento?

O dinheiro não traz felicidade, mas pode proporcionar experiências fantásticas e facilitar nossas vidas em muitos níveis. Para quase tudo, precisamos de dinheiro. Precisamos saber organizar nossas economias para custear despesas inusitadas (como um acidente ou uma doença), para se aposentar em paz e com conforto, para investir em novos projetos e até para celebrar a amizade, a caridade e a família.

Além disso, quando estamos preocupados com a falta de recursos, dificilmente conseguimos alcançar o nosso potencial máximo. Em qualquer profissão, é preciso ter tranquilidade para ter sucesso. E um bom planejamento financeiro é um pressuposto para ter tranquilidade.

Na advocacia, saber lidar com o dinheiro é ainda mais importante. Advogados atuam em questões financeiras todos os dias. Para negociar um acordo ou orientar o cliente em uma conciliação ou interpretar cláusulas contratuais ou administrar um inventário ou planejar uma sucessão ou elaborar um planejamento tributário ou questionar um cálculo judicial, é preciso ter uma compreensão dos aspectos financeiros subjacentes.

O advogado de sucesso não fica na dependência de especialistas em finanças. Ele próprio procura construir uma rede de conhecimento para resolver os casos de seus clientes da melhor forma possível, até porque sabe que a vitória da causa pode depender disso.

O advogado que entende o funcionamento do mercado e o modo como os juros influenciam nossas vidas, que sabe como se comportar diante de oportunidades financeiras, utilizando o crédito com sabedoria e dosando os riscos com responsabilidade, que sabe planejar um orçamento e administrar adequadamente investimentos, está com a chave da prosperidade em suas mãos.

Se você quer ser um jurista bem sucedido, precisa entender os meandros financeiros das causas mais rentáveis e tomar decisões financeiramente inteligentes. Isso fará bem não só aos seus clientes, mas também a você mesmo, que terá um arsenal de informações para realizar boas escolhas e construir um patrimônio sólido.

O problema é que a formação jurídica não inclui nem mesmo as lições mais básicas de finanças pessoais, muito menos de investimento e gestão orçamentária. Ou você vai atrás do conhecimento e aprende por conta própria ou ficará constantemente perdido na ignorância.

Por sorte, existem alguns ótimos livros que podem ajudar. São livros com o potencial de mudar radicalmente a sua atitude na forma de pensar sobre dinheiro.

Há mais de 50 mil títulos disponíveis na Amazon sobre esse tema (veja aqui). Por isso, é melhor explorar esse campo com a orientação de pessoas que já deram alguns passos e conhecem o que merece ser adquirido.

No intuito de ajudar, fizemos uma seleção de 11 livros que, na nossa ótica, merecem ser comprados, porque fornecem, em linguagem acessível, uma visão do pensamento financeiro e mostra como ele funciona na prática. Os critérios de seleção se baseiam no impacto pessoal, no estilo e, sobretudo, na qualidade do conteúdo. São obras escritas por pessoas que entendem do assunto e que são recomendados pelas mentes mais promissoras do planeta.

Se você perguntar para Bill Gates, Elon Musk, Mark Zuckenberg, Oprah Winfrey, Barack Obama etc., uma única dica para alcançar o sucesso, certamente eles diriam: aprenda com livros. E provavelmente, incluiriam alguns dos livros aqui citados na sua lista de favoritos. Se as pessoas mais ricas do mundo recomendam esses livros, é porque vale a pena comprá-los.

Para começar, você deve focar na mentalidade. Se tem algo que atrapalha qualquer projeto, é não ter o mindset adequado para buscar aquele objetivo. E com dinheiro não é diferente! Por isso, o início da lista são dois livros sobre mentalidade financeira:

11 – O Homem Mais Rico da Babilônia (George S. Clason). Uma leitura leve e romanceada, que mostra como uma vida financeira produtiva pode ser organizada em torno de princípios bem simples e fáceis de serem colocados em prática. Um pequeno manual de regras básicas, mas que fazem muita diferença quando são adotadas em conjunto. Se você tem dificuldade em organizar sua vida financeira, comece por ele.

10 – Os Segredos da Mente Milionária (T. Harv Eker). A forma como pensamos sobre as coisas acaba por definir a relação que temos com elas. Sem nem perceber, todos nós temos uma série de preconceitos financeiros, que muitas vezes nos levam a ter uma mentalidade equivocada a respeito de dinheiro, riqueza e prosperidade. Esse livro vai ajudar você a identificar que tipos de crenças são contraproducentes e quais são produtivas para a sua vida financeira.

Depois de desenvolver uma boa mentalidade financeira, o próximo passo é evitar as armadilhas mentais que costumam atrapalhar as decisões. O campo da economia comportamental e da psicologia do dinheiro tem dois livros indispensáveis:

9 – A Psicologia do Dinheiro (Dan Ariely e Jeff Kreisler). Dan Ariely é um dos nomes mais conhecidos da Economia Comportamental, sendo responsável por alguns dos mais célebres estudos sobre nossos desvios de comportamento. Nesse livro, ele une forças com o comediante Jeff Kreisler para oferecer um texto interessante, divertido e muito prático. Um excelente passeio pelo mapa dos erros mais comuns que cometemos ao pensar sobre dinheiro.

8 – A Psicologia Financeira (Morgan Housel). É o livro para quem tem dificuldade em administrar o próprio dinheiro. Na verdade, todos somos um pouco negligentes com as finanças. Mas não precisamos ser reféns dos nossos erros. Nesse livro, você vai entender como sua mente lida com as questões de dinheiro e como fazer para otimizar seus resultados.

Saindo do campo da psicologia, o próximo passo é conhecer os fundamentos da disciplina. A maioria das pessoas administra mal a sua vida financeira pelo simples fato de que não conhece conceitos básicos necessários para lidar com ela. Se você tem dificuldade em administrar suas finanças e gasta uma parcela considerável de seu tempo tentando pagar os boletos mentais, precisa adquirir com urgência estes livros:

7 – Dinheiro: os Segredos de Quem Tem (Gustavo Cerbasi). O único livro brasileiro na nossa lista ficou com o economista Gustavo Cerbasi, autor de muitos clássicos sobre finanças pessoais. Escolhemos o primeiro livro dele, porque ainda é o mais indicado pra quem precisa se familiarizar com o vocabulário dos investimentos. Se você evita assuntos financeiros por acreditar que é algo muito complicado, prepare-se para mudar de ideia.

6 – Pai Rico, Pai Pobre (Robert Kyosaki). Já percebeu que a gente trabalha meses, anos, décadas e… Parece que continuamos com as contas apertadas? Se a gente trabalha, ganha dinheiro, mas parece que não saiu do lugar… Como vamos um dia poder diminuir o ritmo e viver com dignidade? A nossa sugestão de resposta vem com esse clássico que já vendeu milhões de exemplares ao redor do Mundo! Seu projeto de independência financeira passa por aqui…

Se você chegou até aqui, já está pronto para aprimorar a própria mentalidade financeira, se blindar dos vieses mais comuns ao lidar com investimentos e de conhecer os conceitos básicos das finanças pessoais. Para aqueles que estiverem dispostos a começar a investir (e multiplicar seu dinheiro ao longo dos anos), ou apenas entender a lógica dos investimentos para saber orientar suas decisões, seguem 3 livros indispensáveis:

5 – O Investidor de Bom Senso (John C. Bogle). Quando pensamos em investir, a primeira coisa que nos sugerem é recorrer aos fundos de investimento. Afinal, somos advogados, temos nossos processos e compromissos, as audiências se sucedem aos clientes… Quem tem tempo pra investir o próprio dinheiro? Antes de aderir a esse pensamento e entregar seu dinheiro a um corretor, vale a pena ler esse livro do gestor de um dos maiores fundos do Mundo. Alguns insights vão surpreender…

4 – Investindo em Ações no Longo Prazo (Jeremy Siegel). Depois que se pega gosto pelos investimentos, vai ficando meio sem graça apenas acompanhar os fundos e a gente acaba resolvendo se arriscar por conta própria. Investir na Bolsa de Valores é uma opção com imenso potencial de multiplicação de dinheiro, mas é preciso entender as regras fundamentais desse jogo. Por isso, indicamos esse clássico, voltado para orientar os investidores que querem construir patrimônio e renda por meio de ações.

3 – O Mais Importante para o Investidor (Howard Marks). E se um dos maiores investidores do Mundo resolvesse escrever um livro com 20 lições consideradas indispensáveis para um investimento de sucesso. Foi isso que fez Howard Marks e claro que esse livro não poderia ficar de fora da nossa lista. Um verdadeiro manual de como ser um investidor que consegue obter resultados satisfatórios no desafio de multiplicar seu próprio dinheiro.

Falando dos maiores investidores do mundo, é com eles que encerramos essa nossa lista de indicações. As nossas sugestões finais analisam a vida e a carreira daqueles que são considerados os maiores entre os maiores investidores, lhe dando uma oportunidade única de ter acesso à forma como eles pensam sobre seus investimentos. Vamos às obras.

2 – O Jeito Peter Lynch de Investir (Peter Lynch e John Rothchild). Peter Lynch é uma lenda viva do mundo dos investimentos, com seu histórico de conseguir rendimento superior ao mercado por décadas e décadas. Nesse livro, ele próprio (em coautoria) oferece um panorama geral de tudo o que aprendeu ao longo de sua exitosa carreira, repassando valiosas lições sobre como escolher ações e empresas; naquele que certamente é um dos melhores livros de investimentos de todos os tempos.

1 – O Jeito Warren Buffet de Investir (Robert G. Hagstrom). Nenhuma lista seria completa sem Warren Buffet. Chamado de O Mago de Omaha, Buffet tem 80 anos de atividade na Bolsa de Valores e é considerado o maior investidor de todos os tempos. Não desperdice a chance de conhecer o pensamento financeiro desse gênio que já faz parte da história.

Para concluir, um bônus inusitado que irá mudar completamente a sua visão de mundo:

Bônus: Trabalhe 4 Horas por Semana (Tim Ferriss). Não julgue o livro pelo título fanfarrão. É um dos livros mais lidos pela nova geração de milionários. A promessa? Fugir da rotina, morar onde quiser e ser rico trabalhando pouco. O super-aprendiz Tim Ferriss mostra como realizar esses sonhos com muitas dicas práticas, relativamente fáceis de implementar. Se você quer aprender a ter mais tempo para ser feliz, leia agora este livro.

Era isso. Saiba que o maior investimento que você pode fazer na sua vida é investir em conhecimento. É um investimento barato, com retornos elevados e resultados duradouros. Mesmo que o seu propósito de vida não seja ficar rico, a leitura de livros amplia os horizontes cognitivos e torna a vida muito mais plena. Buscar a riqueza mental também é uma forma de prosperar!

PS. Para mais dicas, inscreva-se agora no canal Episteme do YouTube.

Como anotar com eficiência

Não há uma técnica universal de anotação. A opção depende muito do tempo disponível, do estilo pessoal e da importância do livro para o seu projeto de aprendizagem.

Um princípio básico é o seguinte: quanto mais importante for a obra, mais detalhado deve ser o sistema de anotação. Assim, nada impede que você misture alguns métodos de anotação, mesclando informações textuais, visuais e auditivas, seja durante a leitura, seja após a leitura.

O método de anotação que costumo utilizar é bem simples e pega emprestado alguns elementos de vários outros métodos semelhantes. Ele é dividido em três fases.

Na primeira fase, procuro fazer anotações no próprio material durante a leitura (marginalia). É um processo simples em que costumo colocar setas indicando um parágrafo importante, um colchete no trecho relevante e um círculo nas palavras-chaves do referido trecho. Na margem, anoto um comentário ou um símbolo (ver abaixo), geralmente com um comentário meu na margem contrária.

Os símbolos que costumo usar são dinâmicos e variam conforme a necessidade. Apenas para ilustrar, eis alguns exemplos mais comuns que usualmente utilizo:

Ao contrário do que possa parecer, não há tanta sofisticação nesse processo, pois minha leitura costuma ser bem passional e, frequentemente, as emoções são transferidas para as notas e para os símbolos.

Para ter uma ideia, eis um exemplo de um trecho de um livro anotado a partir desse método:

Portanto, a primeira fase consiste simplesmente em adotar alguma técnica de anotação no próprio material de leitura.

Em uma segunda fase, tento organizar as notas em um sistema mais sofisticado, sobretudo quando se trata de uma leitura que vale a pena investir o tempo. Não uso o sistema de fichamentos, nem de flashcards, nem o método Cornell, que são os mais populares (há vários tutoriais no Youtube ensinando a usá-los). Prefiro métodos mais visuais e baseados em associações ou categorizações de ideias, como a elaboração de mapas mentais, sketchnotes ou organogramas.

Esse processo de registro das anotações é sempre dinâmico e pode variar conforme a importância do texto. Em geral, desenho o mapa mental à mão, a partir de uma folha em branco contendo a ideia principal no centro. Às vezes, quando desejo organizar melhor as ideias, uso um aplicativo chamado Xmind para me auxiliar na elaboração do mapa mental.

A ideia básica é tentar estruturar as principais ideias do texto em tópicos e subtópicos, como se fosse uma árvore deitada. Não se trata simplesmente de sumarizar o texto, pois é preciso detalhar cada linha de raciocínio com as palavras-chave para visualizar a conexão entre as ideias e possibilitar a compreensão holística do texto.

Tenha em mente que o grande valor do ato de anotar um texto está na própria compreensão da leitura e na adoção de mecanismos que proporcionem o processamento da informação. A elaboração criativa das notas e de mapas mentais pode, nesse contexto, consolidar a memória e atuar como output do processo de aprendizagem. A consulta futura é apenas um ganho adicional.

Na terceira e última fase, procuro gravar um áudio ou vídeo expondo os pontos essenciais do texto, usando minhas próprias palavras. Durante a gravação, sempre indico em qual página as ideias podem ser encontradas, pois isso facilita uma citação futura. É o que chamo de audionota.

Em geral, gravo uma audionota logo após a elaboração do mapa mental de um capítulo lido, tentando explicar com minhas palavras e de modo simplificado o que entendi do texto (técnica Feynman).

O ideal é tentar se conectar intensamente com o texto, seja num nível intelectual, seja num nível emocional. Quanto mais interações melhor, inclusive em termos sensoriais. Gritos, gestos, caretas, risadas também fazem parte de uma leitura de alto impacto. Quando estamos engajados com o texto e somos capazes de interagir com as ideias que estão sendo recebidas, a leitura se torna ainda mais marcante.

Se formos capazes de construir imagens ou representações mentais, mapear pontos de concordância e discordância, associar as ideias do texto com outras do nosso acervo mental, desenvolver exemplos e analogias, produzir mapas mentais, realizar anotações eficientes, reformular argumentos com nossas próprias palavras etc., atingimos quase um nível perfeito de leitura.

Fonte: as informações acima são trechos do meu livro Super-Aprendizagem (no prelo)!

Se quiser acompanhar dicas como essa, convido-o a seguir minha Newsletter “Brain Hacks”:

https://brainhacks.substack.com/

Como Vencer os Algoritmos de Consumo e Obter Livros Gratuitos

O post de hoje é de utilidade pública. Vamos apresentar uma dica simples, mas poderosa, para obter livros digitais gratuitos para o Kindle, sem pirataria. E de sobra, vamos oferecer uma relação de livros por nós selecionados, inclusive de direito. Mas o principal propósito é mostrar como usar a inteligência artificial em nosso favor e como nos proteger das manipulações dos algoritmos de consumo.

Como diria Alvin Toffler, ou você tem uma estratégia própria ou então é parte da estratégia de alguém. Se você não quer ser parte da estratégia de alguém, é fundamental desconfiar da configuração original que vem oferecida pelos grandes portais. Esses portais costumam ser configurados, no seu modo padrão, para induzir o usuário a consumir por sugestionamento. Eles utilizam métodos poderosos e desenhados sob medida para capturar a atenção do consumidor e fazê-lo gastar o máximo de tempo, de atenção e de recursos financeiros.

É fácil cair nessas armadilhas, pois o jogo é desleal. Os grandes conglomerados investem bilhões para descobrir formas de controlar nossas decisões e nos induzir a fazer o que querem. As mentes mais inteligentes do planeta estão do lado deles, usando conhecimento de ponta, uma quantidade enorme de dados e sofisticados modelos matemáticos para prever, monitorar e direcionar os comportamentos humanos. Geralmente, isso ocorre por meio de gatilhos mentais embutidos nas páginas de acesso dos sites que influenciam o inconsciente a consumir cada vez mais.

Faça um teste. Entre em um grande site de comércio eletrônico. Você verá vários gatilhos em ação. Há alguma promoção com tempo limitado? Escassez. Há algum mega desconto? Ancoragem. Há avaliação positiva de outros usuários? Conformidade social. Há slogans irresistíveis? Copywriting. Há opção de pagar com um clique? Nudge marketing. Há publicidade que parece adivinhar o que você quer? Retargeting ou monitoramento dos rastros digitais. Há poluição visual, com muitas cores e banners em movimento? Confusão mental para reduzir a capacidade cognitiva e instigar o senso de urgência. Booom! Seu cérebro já fica predisposto a comprar.

Esses gatilhos têm o mesmo efeito de um caça-níquel para uma pessoa viciada em jogos. Como qualquer vício, dificilmente a pessoa viciada conseguirá vencer a tentação de parar de consumir. No final, acabará esgotando uma parte de seus recursos com produtos sugeridos pelo algoritmo que, em contextos mais racionais, não seriam adquiridos.

Você já recebeu publicidade de algo que você acabou de mencionar em uma conversa? Se sim, é porque há mecanismos sofisticados de monitoramento, de predição e de persuasão que conhecem seus desejos mais do que você mesmo. Os algoritmos sabem o que você fez no verão passado e irão usar isso para controlar seus próximos passos.

Uma simples mudança de configuração pode minimizar a influência dos gatilhos, proporcionando uma experiência digital mais produtiva, menos perdulária e mais rica intelectualmente.

O segredo é salvar na barra de favoritos do navegador uma página configurada de acordo com suas preferências, evitando a visualização da página padrão. Em outras palavras: basta personalizar o site e deixar essa personalização sempre acessível na barra de favoritos.

Qual a vantagem disso?

Ao mudar a configuração da página inicial e adicionar essa nova configuração à barra de favoritos, você será capaz de criar uma página inicial só com produtos que você considera valiosos. Ao invés de ser manipulado pelos algoritmos, você estará sinalizando para o robozinho da internet os estímulos que quer receber.

Isso vale para qualquer grande portal, mas vamos usar o site da Amazon como ilustração por ser onde há mais opção de livros gratuitos.

A opção mais prática é configurar a página inicial inserindo na busca um termo de interesse. Por exemplo, Amazon – Filosofia ou Amazon – Economia ou ainda Amazon – Direito. Mas você pode alterar para o assunto que você quiser. O objetivo é informar para o sistema que você considera aquele assunto prioritário e neutralizar alguns gatilhos da página de entrada.

Depois de escolher a configuração, é só incluir o site na barra de favoritos do navegador. Geralmente, há um botão na parte superior, ao lado do endereço do site, para adicionar a página aos favoritos. Selecionar e arrastar o endereço para barra também costuma funcionar.

Uma opção um pouco mais trabalhosa é detalhar as opções para que a página inicial mostre apenas os livros gratuitos. Uma das nossas configurações favoritas é a seguinte: Livros Grátis de Filosofia, Política e Ciências Sociais Por Data de Publicação.

Ao classificar os livros gratuitos por “data de publicação”, é possível receber todas as atualizações de livros gratuitos sempre que o site é acessado. Isso ajuda a descobrir não só as novidades, mas também aqueles livros que as editoras incluem por curto prazo na lista de gratuitos.

Há achados incríveis como o livraço “A Singularidade Está Próxima”, de Ray Kurzweil, que costuma ser vendido por R$ 139,00, mas, na presente data (1/8/2022), está gratuito. (Vale ressaltar que esses achados são dinâmicos, pois muitas editoras oferecem o livro de graça por curto prazo apenas para testar o link ou em alguma promoção relâmpago).

Além disso, há os livros clássicos que, por serem de domínio público, costumam estar sempre gratuitos. Eis alguns exemplos: “Dos Delitos e das Penas”, “Elogio da Loucura”, “Do Contrato Social”, “Ensaio sobre o Entendimento Humano”, “O príncipe”, entre outros.

O ideal é ler pelo Kindle. Porém, mesmo que você não tenha o aparelho, há o aplicativo gratuito para PC, smartphone e tablets, com vários recursos de leitura e anotação.

A variedade de livros jurídicos é menor. Mesmo assim, há livros excelentes, como diversas obras do Hugo de Brito Machado e do Dalmo de Abreu Dallari. Além disso, há obras acadêmicas que os autores costumam disponibilizar gratuitamente, como “Justiça em Tempos Sombrios”, de Christina Ribas, e “O Poder Judiciário no Regime Militar”, de Vladimir Passos de Freitas.

A Loja Kindle disponibiliza uma lista de assuntos que você pode selecionar, incluindo “negócios e economia”, “computação, internet e mídia digital”, “turismo e viagem” e assim por diante. Desse modo, você pode configurar de acordo com seu assunto favorito, inserindo a opção na barra de favoritos.

O importante é que você recupere o controle de suas escolhas e não caia nas armadilhas da indústria digital.

Quando você avisa para o robozinho da internet que deseja alavancar a sua vida intelectual e prefere produtos gratuitos, a inteligência artificial passa a trabalhar para você na direção desejada. Você passará a receber conteúdo inteligente, tornando-se uma pessoa cada vez melhor por default. É mágico.

PS. Se ficou confuso, aqui o passo a passo: (1) acesse o link Amazon – Direito; (2) altere para o termo de busca de sua preferência; (3) encontre o botão “favoritos” no seu navegador ou arraste o link até a barra de favoritos.   

%d blogueiros gostam disto: