Leitura de Férias – Liberdade para as ideias que odiamos

Na época da faculdade, eu havia lido o excelente “A Trombeta de Gedeão” (ed. Forense, 1966), de Anthony Lewis, que tem como tema a assistência judiciária gratuita aos pobres a partir da decisão “Gideon v. Wainwright” (1963), da Suprema Corte Norte-Americana.

Recentemente, outro ótimo livro de Anthony Lewis foi publicado no Brasil. Refiro-me ao “Liberdade para as idéias que odiamos”, cuja tema, obviamente, é a liberdade de expressão.

Fica aí a dica para as férias.

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10 comentários em “Leitura de Férias – Liberdade para as ideias que odiamos”

  1. E em relação ao hate speach? Como é que fica a liberdade de expressão em relação a essas ideias?

    O caminho correto para essas questões é a repressão ou a conscientização?

    Será pode ter uma passeata neonazista, ou contrária aos nordestinos?

    Sendo contrário a uma ideia, temos que ser favoráveis ao direito da pessoa em defendê-las?

  2. Esse blog sobre “direitos fundamentais” é pura ilusão.

    O dono do blog é juiz.

    Só que os próprios juízes encerram o ano sem a perspectiva de ver cumprido o próprio direito constitucional à revisão geral anual.

    Se o Judiciário – naturalmente vocacionado à guarda da constituição – não consegue proteger seus próprios direitos fundamentais, qual a legitimidade da Justiça perante os jurisdicionados?

    Os direitos fundamentais são uma farsa. Essa é a única verdade.

    O resto é discurso romântico. Ou ficção científica.

  3. Mais de Mil Palhaços no Salão

    http://judexquovadis.blogspot.com/2011/12/o-meu-rei-baiana-rodou-saia-tirou-as.html

    Ô, meu rei! A baiana rodou a saia, tirou as calças e pisou em cima. Saiu em tudo que é jornal. Vocês sabem, este pessoal adora um carnaval. E as batas do afoxé dos filhos de Temis se sujaram por inteiras. E a baiana lá, em cima do trio elétrico, aos berros nos microfones, jogando confetes e beijinhos para os camarotes e acenando para a multidão. Mas quando o auê acabar na quarta-feira de cinzas ela dispensa o abadá, joga fora a sandália e vai pro congresso exercer seu verdadeiro axé.
    Sei não… Tô achando que tem o dedo do Duda Mendonça nisto.

    Bel. Pinguelas de Miranda e Marleison Mangarosa Dubont

    PS: Um é ateu e o outro é judeu. Sem Natal, nem Ano Novo

  4. Espera-se de um log sobre direitos fundamentais que trata dos assuntos recentes versando sobre os direitos e garantias fundamentais.

    Assim é possível unir teoria e prática.

    Espera-se, pois, neste Blog Direitos Fundamentais, uma análise da quebra do sigilo de dados de magistrados e familiares, sem autorização judicial, pelo CNJ.

  5. George e demais comentadores,

    O livro realmente é excelente. A leitura é de fato, como sugere o título e subtítulo, a biografia da liberdade de expressão nos Estados Unidos da América.

    Bem escrito, porém com uma tradução que poderia ser melhor, mas ainda assim vale pela leitura de atos, dados, fatos e personagens, cidadãos dos mais comuns a justices da Suprema Corte Americana.

    Os comentários de ‘Ellwanger’ certamente seriam respondidos, todos, após a leitura do livro, em perspectiva da Constituição Norteamericana.

    O direito comparado ajuda, mas o caso brasileiro tem algumas peculiaridades, cuja lei de imprensa recém tocada por ADPF julgada pelo Supremo não poderia simplesmente ser comparada a antiga lei de sedição dos Yankees.

    O vaticínio de Holmes ainda hoje é pungente, e é uma clara demonstração da importância dos votos vencidos em um sistema de direito com julgamentos colegiados.

    Também é engraçado um anônimo conversando consigo mesmo, e o avatar é indício seguro disto!

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