Na época da faculdade, eu havia lido o excelente “A Trombeta de Gedeão” (ed. Forense, 1966), de Anthony Lewis, que tem como tema a assistência judiciária gratuita aos pobres a partir da decisão “Gideon v. Wainwright” (1963), da Suprema Corte Norte-Americana.
Recentemente, outro ótimo livro de Anthony Lewis foi publicado no Brasil. Refiro-me ao “Liberdade para as idéias que odiamos”, cuja tema, obviamente, é a liberdade de expressão.
Fica aí a dica para as férias.
dezembro 19, 2011 às 9:39 pm
Muito obrigado,estava a procura de uma boa leitura para essas férias.
dezembro 20, 2011 às 3:41 am
E em relação ao hate speach? Como é que fica a liberdade de expressão em relação a essas ideias?
O caminho correto para essas questões é a repressão ou a conscientização?
Será pode ter uma passeata neonazista, ou contrária aos nordestinos?
Sendo contrário a uma ideia, temos que ser favoráveis ao direito da pessoa em defendê-las?
dezembro 21, 2011 às 3:45 pm
Esse blog sobre “direitos fundamentais” é pura ilusão.
O dono do blog é juiz.
Só que os próprios juízes encerram o ano sem a perspectiva de ver cumprido o próprio direito constitucional à revisão geral anual.
Se o Judiciário – naturalmente vocacionado à guarda da constituição – não consegue proteger seus próprios direitos fundamentais, qual a legitimidade da Justiça perante os jurisdicionados?
Os direitos fundamentais são uma farsa. Essa é a única verdade.
O resto é discurso romântico. Ou ficção científica.
dezembro 22, 2011 às 1:27 pm
Monte seu próprio blog
dezembro 23, 2011 às 6:28 pm
Já montei.
dezembro 22, 2011 às 12:04 am
Mais de Mil Palhaços no Salão
http://judexquovadis.blogspot.com/2011/12/o-meu-rei-baiana-rodou-saia-tirou-as.html
Ô, meu rei! A baiana rodou a saia, tirou as calças e pisou em cima. Saiu em tudo que é jornal. Vocês sabem, este pessoal adora um carnaval. E as batas do afoxé dos filhos de Temis se sujaram por inteiras. E a baiana lá, em cima do trio elétrico, aos berros nos microfones, jogando confetes e beijinhos para os camarotes e acenando para a multidão. Mas quando o auê acabar na quarta-feira de cinzas ela dispensa o abadá, joga fora a sandália e vai pro congresso exercer seu verdadeiro axé.
Sei não… Tô achando que tem o dedo do Duda Mendonça nisto.
Bel. Pinguelas de Miranda e Marleison Mangarosa Dubont
PS: Um é ateu e o outro é judeu. Sem Natal, nem Ano Novo
dezembro 23, 2011 às 6:30 pm
Espera-se de um log sobre direitos fundamentais que trata dos assuntos recentes versando sobre os direitos e garantias fundamentais.
Assim é possível unir teoria e prática.
Espera-se, pois, neste Blog Direitos Fundamentais, uma análise da quebra do sigilo de dados de magistrados e familiares, sem autorização judicial, pelo CNJ.
dezembro 24, 2011 às 9:28 pm
George e demais comentadores,
O livro realmente é excelente. A leitura é de fato, como sugere o título e subtítulo, a biografia da liberdade de expressão nos Estados Unidos da América.
Bem escrito, porém com uma tradução que poderia ser melhor, mas ainda assim vale pela leitura de atos, dados, fatos e personagens, cidadãos dos mais comuns a justices da Suprema Corte Americana.
Os comentários de ‘Ellwanger’ certamente seriam respondidos, todos, após a leitura do livro, em perspectiva da Constituição Norteamericana.
O direito comparado ajuda, mas o caso brasileiro tem algumas peculiaridades, cuja lei de imprensa recém tocada por ADPF julgada pelo Supremo não poderia simplesmente ser comparada a antiga lei de sedição dos Yankees.
O vaticínio de Holmes ainda hoje é pungente, e é uma clara demonstração da importância dos votos vencidos em um sistema de direito com julgamentos colegiados.
Também é engraçado um anônimo conversando consigo mesmo, e o avatar é indício seguro disto!
janeiro 30, 2012 às 3:39 pm
Por falar em liberdade de expressão:
putas ou advogados: quem vale mais?
http://trambicagem.blogspot.com/2011_05_01_archive.html
março 7, 2012 às 7:21 pm
[…] editor do livro “Liberdade para Ideias que Odiamos”, de Anthony Lewis (Editora Aracati), gentilmente cedeu cinco livros para serem sorteados aqui no blog, tal como já fiz em relação ao […]